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mercredi 28 septembre 2011

O DIA EM QUE A NOITE CAIU

Depois de ter jantado, fui até à varanda da minha casa, estava uma bela tarde de verão e de repente,
buooooom!!!! A noite caiu!

O estrondo foi enorme e o susto, meus amigos, nem queiram saber. Era tanta a poeira, que não se via um palmo à frente do nariz. Felizmente estava protegido pelo varandim e nada me aconteceu de mal.
Os bombeiros começaram a chegar, havia bombeiros por todo o lado. As gruas em um número enorme, as pessoas corriam de um lado para o outro completamente desorientadas.

-Oh amigo... gritou para mim um bombeiro, dê uma ajuda!
-Dar uma ajuda a quê, o que é que quer que eu faça?
-O homem, então não vê que vamos tentar levantar a noite?
-Isso é tempo perdido, não vê que a noite é grande demais?
-Pois é, respondeu o bombeiro, mas vamos tentar.



Para lhe fazer prazer, lá fui dar uma ajuda, mas como andava um bocado doente, desisti e ainda por cima tinha que entrar em casa para fazer o que fazia todos os dias antes de dormir, era uma obrigação.
Lá fui para casa, passei pela cozinha e fui para o quarto e a minha esposa nem deu por nada, ressonava de tal maneira que nem sei se foi por causa disso que a noite caiu.
Então comecei a minha necessidade do dia antes de dormir. Peguei nela como de costume, abria em duas, uma para a esquerda outra para a direita, tirei o caroço da banana e colei a pele contra a minha testa.
-Ufff! Já me sinto melhor, tinha que ser assim todos os dias para poder dormir.
Adormeci como um bebé e pela manhã quando acordei, fui à janela e verifiquei que os bombeiros tinham conseguido levantar a noite, estava um lindo dia de Sol.

vendredi 16 septembre 2011

ESTA NOITE MEU AMOR, NÃO QUERO FAZER AMOR


Esta noite, meu amor, não quero fazer amor
Quero ficar junto a ti para te poder adorar.
Quero ver como tu te despes docemente
Com o teu lindo sorriso sempre presente
Quero ver o teu corpo para o apreciar

Sabes bem, sabes bem e eu também sei
Que quando na nossa cama nos deitamos
Só pensamos em fazer amor, nada mais
Ficava atracado a ti como se fosses cais
E onde as nossas cordas amarramos.

Mas o amor é muito, muito mais complexo
O coração tem que bater por amor desejado.
Ele têm que bater no mesmo compasso
Não é só ir para cama quando por lá passo
É ter a certeza que o nosso amor é bem amado.

Hoje venho te pedir perdão do amor perdido
Quero passar a noite ao teu lado, meu amor
Tenho comigo um lindo presente a te oferecer
Eu não quero que tu venhas me agradecer
Para ti meu amor te trago este ramo de flores.

Coloca-as numa jarra á cabeceira da cama
Para que elas possam perfumar o nosso amor
Não serei ciumento dessas rosas vermelhas
Pois eu sei que tu serás a mais bela abelha
Que pela manhã vai levar o mel a essas flores.



lundi 12 septembre 2011

O AMOR É COMO UM RIO


Naquela rua sombria
Debaixo do candeeiro
Ao frio, passava horas.
Nem a tua sombra eu via
Era no mês de Janeiro
Como de costume chovia.
Na soleira de uma porta
Que me servia de abrigo
Ali passava o meu tempo.
A tua janela estava morta
E nem sequer o postigo
Lhe passou o testamento.
Aquela janela branquinha
Que tanto me fez sofrer
Continuou sempre fechada.
Ficou para mim a janelinha
De o amor de uma mulher
Para mim acabou em nada
Enfim, deixou de chover
O meu coração ficou frio
O nevoeiro o envolveu
Mereceu a pena sofrer
Pois o amor é como um rio
Nasce alto, acaba por morrer.

O POETA MORREU, VIVA O POETA


O poeta morreu
viva o poeta.
Se alguém
dele já se esqueceu
tem a porta
aberta
para visitar
as obras que deixou
as poder apreciar
as poder criticar
mas não o imitar.
cada poeta
é único
um estilo
uma alma
nervosa
ou calma
mas o amor
que ele deu
esse é imortal.
 
 

dimanche 11 septembre 2011

UNIVERSO DE BARÕES

Todos nascem com esperança
De viver em igualdade
Mas nos pratos da balança
Nunca se encontra a verdade.

O peso capitalista
Não é igual ao do pobre.
O primeiro, é egoísta
O segundo, é o mais nobre.

Há tanta vida perdida
Neste Mundo de ilusões.
É vida sem avenida
Mas vida de privações.

Há os que matam pelo poder
E têm o mundo na mão.
Os que lutam até morrer
Para terem direito ao pão.

O Sol nasce e brilha
Mas para muitos não tem cor.
É viver no meio de ilha
Com roseiras sem flor.

E neste Mundo selvagem
Universo de Barões
Ser igual é só miragem
Em deserto de ilusões.

Já não há mais esperança
Como havia antigamente.
O Mundo está em mudança
Andam a enganar toda a gente.
Ninguém sabe onde está.
Ninguém sabe como é.
Vladimir Ivitch volta já,
Vem depressa e traz o "Ché".

PARA OS AMANTES DOS ANOS CINQUENTA, UMA PÉROLA A GUARDAR


http://www.youtube.com/watch_popup?v=_mQHr8bAojU&vq=small

lundi 5 septembre 2011

QUANDO NASCI

Quando nasci
Ninguém me disse que existia a tristeza.
Quando nasci
Ninguém me disse porquê o mundo rodava
Só me disseram que tudo era só beleza.
Quando nasci
Não me disseram que o sol só brilhava de dia
Quando nasci
Não me disseram que ele não brilhava para todos
Só me disseram que viver era muita alegria
Quando nasci
Não me disseram que existiam as favelas
Quando nasci
Que para muitos era sempre noite, não viam
Que a Lua só chegava à noite com as estrelas.



Cresci, e vi muita tristeza, muita solidão
Muitos sem amor sem lar, e sem cama
Resistindo ao frio e dormindo no chão
Vidas vividas tristemente e sem chama.



Quando nasci
Ninguém me disse toda toda a verdade
Quando nasci
Comecei logo ali a ser bem enganado
E eu acreditei que tudo era igualdade.
Quando nasci
Logo nasci entre palavras de mentira
Quando nasci
Ninguém me falou do cinismo, da hipocrisia
Que no fim é a verdade no nosso dia a dia.
Quando nasci
Nasci entre beijos e muitos e belos sorrisos
Quando nasci
As caricias não faltavam e os elogios também
Hoje acredito que tudo isso não era preciso.



Cresci, e vi muita tristeza, muita solidão
Muitos sem amor sem lar, e sem cama
Resistindo ao frio e dormindo no chão
Vidas vividas tristemente e sem chama.













dimanche 4 septembre 2011

SÃO ROSAS DO MEU JARDIM


Cantei uma serenata
Debaixo da tua janela.
Palavras em catarata
Derramadas na ruela.

Quis encantar teu coração
Com uma canção de magia.
Meu coração cantou em vão
A janela ficou vazia.

Tenho para te oferecer
Lindas rosas de cetim
Quero que te façam prazer
São rosas do meu jardim

Jardim em forma de estrela
Iluminado pelo teu olhar.
É lá que está a Capela
Onde nos poderemos casar.

Tu és a minha perturbação
Meu amor minha paixão
O sangue das minhas veias.
Eu sou a onda do mar
Que se quer espreguiçar
No teu corpo de sereia.


vendredi 2 septembre 2011

PELA FELICIDADE DESPREZADOS

Quando nascemos, devíamos nascer para sermos felizes,
Mas nem sempre assim é, há só alguns privilegiados
Todos temos alma, coração temos todos as nossas raízes,
Então porque será que pela felicidade somos desprezados?

Caminho nas ruas da cidades, das vilas, e não vejo o sorrir
De tanta gente com a qual eu me cruzo, vejo muita tristeza.
Vejo os sem abrigo estendendo a mão à caridade, a pedir
Alguns cêntimos para viver, mal, com fome com certeza.

Vejo também as crianças que se prostituem por essas ruas.
Vejo os abutres que esperam pela vitima da infelicidade,
Pessoas, sem coração, oportunistas e que de amor são nuas
Vivem num deserto, tudo é miragem, mas tudo é a realidade.