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vendredi 25 novembre 2011

COMO VOLTEI, PARTIREI

Morri, mas hoje quis voltar à vida.
Prometem-me que hoje ela é melhor
Venho para ficar se houver só amor
Não como naquela vida já vivida.

Essa não, foi vida de amor vazia
Quero voltar, sim, mas com prazer
Com alegria e vontade de bem viver,
Viver a sorrir mas sem ter euforia.

Quero encontrar apenas felicidade
Que no coração não haja inverno
Mas muito calor e muita lealdade.

Se assim não for, vou-me embora
Prefiro voltar ao repouso eterno
Não quero viver como vivi outrora.

















mercredi 23 novembre 2011

PROCURO UM AMOR


image lorenaluv«cena.zip.net


Eu estou sozinho, não tenho um amor
A minha juventude há muito que acabou
Não sei o que fazer, oh... que horror
Coração abandonado, que sempre amou.

Experiência da vida, mas sem palavras
As palavras de hoje não são de antigamente.
As palavras antigas nas novas encrava
E as modernas não entram, na minha mente.

Mas houve alguém que me deu uma ideia
Para ir a uma discoteca, para ir dançar
Então irei à discoteca da minha aldeia
E uns piropos à minha maneira irei lançar.

Dançando, belas palavras vou sussurrar,
Palavras doces de amor a uma mulher
Docemente aos ouvidos lhe irei cantar
Uma canção doce, uma balada de morrer.

Jovem, faço este mês 79 lindas primaveras
Sempre guardei comigo palavras belas
Vou tentar a minha sorte,lanço-me às feras
Vou-lhe dizer que o meu amor é só para ela.

Se encontrar uma jovem que tenha oitenta
Pouco importa, portuguesa ou brasileira
Vou por nas minhas palavras mais pimenta
Talvez que assim alguma caia na ratoeira.

vendredi 18 novembre 2011

É O QUE VOS DIGO

Estou pronto para morrer
Como e quando, não sei
É o que vos digo, podem crer
Estou farto da vida também.


Farto desta podre sociedade
De ego sempre bem inchado
Não existe a solidariedade
O Mundo já está quadrado.

A cada ângulo um hipócrita
No centro um mau palhaço
Que não passa de um parasita.

Que nos dá muita urticária
E no coração fica o traço
De felicidade imaginária.










dimanche 13 novembre 2011

O DIA CHEGARÁ


Olha à tua volta
E que vês tu?
De crianças sem pais,
E de pais sem crianças.
E que vês mais?
Uma terra em fogo
E todo o teu povo
De olhos esbugalhados,
Imagem de desespero.
E que fazes tu?
Continuas a guerra
Queimas esta Terra
Que não pede que Paz.
Mas tu não és capaz
Do que impor tu arrogancia,
Teu poder, tua ganancia.
Tu és tu e eu não sou eu!
Mas o dia virá,
Em que nós seremos nòs,
Tu serás sempre tu,
E o povo será o teu algoz!


TENHO UM OCEANO NO MEU JARDIM

Tenho um Oceano enorme no meu jardim
A água é bela bem azul tem a cor dos Céus
Todos os bichos marinhos estão junto a mim
Alimento-os com o cinismo de inimigos meus

Tubarões querem saber, são às mãos cheias
Que tudo devoram até mesmo a dignidade
Faço atenção pois que as serpentes, as moreias
Estão sempre prontas para morder sem piedade.

As alforrecas é melhor ninguém se aproximar
Deixam-nos carregadinhos de bela urticaria 
Por causa delas, passamos o dia a nos coçar
Pois que as borbulhas não são nada imaginárias

Para esquecer o mal que esses animais fazem
Calculem... até la tenho uma enorme baleia
Golfinhos brincando que a alegria nos trazem
E nem queiram saber, está la uma bela Sereia

Sereia que nos seus belos cânticos de encantar
Encantam as avezitas que no jardim se pousam
E que com ela fazem concertos de nos extasiar
Assim de todos os males nossas almas se repousam.

PUTA DE VIDA

Puta de vida, puta de sociedade
Não é só a puta que é fodida
Mas também a nossa dignidade.
Mesmo a dignidade da puta
Nem ela mesmo é respeitada
Ninguém é ninguém, não somos nada.
Tenho vontade de ser kamikas
Fazer explodir tudo em palavras
Das mais rudes às mais malcriadas
Pois que há gente sem sentimentos
E nada servem os lamentos
Daqueles que são feridos de morte
Que andam no Mundo sem Norte
Que tudo fazem para o merecer
Mas esse Norte nem sequer dá para ver.
Um véu negro se levanta
Se reagem logo alguém se espanta 
E dizem-lhes, vão-se foder.
Se estou revoltado? Ah pois estou
Gostava de viver num mundo sem hipocrisia
Sem o cinismo das guerras
Mesmo que sejam só de palavras
E essas fazem na verdade doer.
Porquê, porque quero a paz 
E contrariado não posso responder

samedi 12 novembre 2011

A SONDAGEM DO ESQUELETO

Sábado, como todos os sábados há a mania do sábado à noite. Discotecas, baillaricos, fado, e amor enchem a noite.

Duas horas da manhã, numa ruela da Madragoa.

Clicclacclicclac clicclac.... clic clac......... clic clac..... clac.
-Ó amigo, pare aí!
-Não, não precisa de por as mãos no ar, não sou da policia, faço uma sondagem.
-Céus, mas o que é isto? Eu bem dizia ao meus colegas que já tinha bebido um copo a mais, eles não acreditaram,mas a prova está aqui, estou com alucinações, um esqueleto que faz sondagens, Valha-me a Virgem Maria, não sou crente , mas Virgem, vem me ajudar, gritava o jovem,
-Qual Virgem qual carapuças, você já viu virgens a passearem a esta hora nas ruas da Madragoa? Pensa que sou parvo ou quê.
-Mas....
-Nem mas. Nem meio mas, diga lá, você é inteligente? É para a sondagem,
-Sou, sou sim!
-Bom, dois e dois faz quantos?
_Mas para responder a isso, não é preciso ser inteligente!-
Clicclicclic, os esqueleto começou a se enervar
-Se eu lhe faço a pergunta, há uma razão, responda lá, quanto faz dois e mais dois.
-Quatro, respondeu o jovem.
-Tem a certeza?
-Tenho.
Qual é o seu curso?
-Economia.
-Então você é instruído mas não inteligente, mas tem razão, os tempos mudaram e as inteligências não são as mesmas. Repare no meu tempo Salazar era professor de economia e ele dizia que dois e dois eram quatro para pagar e para receber eram vinte e dois, aquilo é que era inteligência, hein?
Com o medo que estava, o jovem dava sempre razão ao esqueleto.

-Mas há uma coisa que eu não compreendo, como é que o senhor sendo um esqueleto anda a fazer sondagens?
-É simples, caro amigo, eu sou esqueleto da inteligência que já morreu há muitos anos e estou interessado em saber como a inteligência está de saúde nos tempos modernos e como sou muito invejoso, não quero que a inteligência de hoje, seja superior àquela dos meus tempos.

-Tenha uma boa noite, jovem!
-Obrigado senhor esqueleto, para si também!
E o jovem lá se foi e pelo caminho ia dizendo, dois e dois vinte e dois, três e três, trinta e três, quatro e quatro, quarente e quatro,.................
Lá longe, sobre as pedras da calçada, ouvia-se clicclicclicclic... clic...clac.....clic.... clac........... clac.
-Caro senhor, pare aí! é para uma sondagem...

mardi 8 novembre 2011

PENETRAÇÃO

Depois do tempo que eu te dava guarida
Tu vieste a ser a mais bela do meu harém.
Tu eras a mais desejada a mais querida
Mas como as outras, tu passas-te também.

Agarrei-te com as minhas duas mãos
Tu te debates-te, não aceitavas
Eu não perdi a esperança, isso não
Eu segurei o teu corpo, bela escrava.

Remorsos? certo, mas queria-te comer,
Vi todo o sangue que tu perdes-te .
Tinha desejos de ti, a morrer
Depois da penetração, tudo esqueces-te

Consegui entre minhas pernas te prender.
Não desisti de fazer com que fosses minha,
Preparei a minha ferramenta do dever
E penetrei a faca no pescoço da galinha!


UMA ALCACHOFRA DE AMOR


Quando cheguei ao Paraíso
Encontrei o Santo António
Com uma alcachofra na mão.
Perguntou-me com um sorriso
Se era eu o Demónio
Que entrou no teu coração.

Vi os seus olhos brejeiros
Me olharem com malícia
E esperando uma resposta.
O meu reflexo primeiro
Foi pensar com delicia 
À mulher de quem se gosta.

Olhei para o Santo. António
E disse-lhe com vaidade
Que o teu coração era meu.
Disse que era o Demónio,
Não lhe escondi a verdade
Mas o meu coração era teu.

Falei-lhe dessa fogueira
Onde contigo queimei 
Uma alcachofra de amor.
Refloriu para a vida inteira
E foi assim que comecei
A amar uma flor

Disse-lhe que vinha sósinho
E que ficas-te a chorar
Porque nós nos separámos.
Quis-te deixar no nosso ninho
Para seres tu a guardar
A alcachofra que queimamos.


lundi 7 novembre 2011

A NOITE

Noite... Deusa dos meus desejos
Em que de Lua em Lua,
Indo de rua em rua
Dei e recebi beijos,
Destrocei corações,
Causei desilusões.
E no silencio do vazio
Também fui feliz
Nas ruas do meu País!
E mesmo se no escuro não vejo,
Noite... és Deusa dos meus desejos.

samedi 5 novembre 2011

O NOSSO AMOR DESAPARECEU

Eu era o teu queridinho
Quando te conheci
Fizemos o nosso caminho
Tu para mim, eu para ti.

Beijos e mais beijos
Caricias em palavras
Sempre com desejos
Dos que tu me davas.

E assim continuamos
Por bastante tempo
Nós nos adorávamos
Sem algum lamento.

Mas não sei porquê
Tudo foi mudando
Minhas cartas não lês
Teu amor é brando.

Quando eu te escrevo
Tu não me respondes
E já não sei se devo
Ir onde tu te escondes.

Não me fazes atenção
Vou parar de te escrever
Pois que o meu coração
Não o quero ver sofrer.