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vendredi 21 octobre 2011

MINHA VIDA, MINHA PAIXÃO.

Ofereci-te uma rosa, em noite de Lua cheia
Uma rosa de amor muito bem perfumada
Que tinha brotado dentro do meu coração
Era o meu amor por ti que cresceu do nada.

Vi o teu sorriso nos teus belos olhos azuis
E vi os teus lábios procurarem os meus
Que de pronto aceitaram cheios de desejos
Nossos lábios se colaram foi um dom dos Céus.

Meu amor, meu amor, minha paixão minha vida

Sem ti não poderei viver, nosso amor vai crescer
Nada nos poderá parar, quero-te amar sem fim
Pois que tu vives dentro de mim e será até morrer.

Amanhã meu amor, de certeza te darei outra flor

Outra rosa mas de cetim para enfeitar o nosso leito
Leito, onde faremos amor na escuridão da noite
E assim nascerá um verdadeiro amor perfeito.













jeudi 13 octobre 2011

ESTAS CRIANÇAS SÓ PEDEM AMOR

Era terça feira.
A neve caía
E nessa rua fria
Eu caminhei.
Num passeio deitados
Cobertos com cartões
Estavam dois corações
A quem a mão eu dei.
Eram duas crianças
Ao frio, abandonadas
Com as roupas molhadas
De frio tiritando.
Levei-os ao café
Onde sofregamente
Os dois pobres entes
O estômago aqueceram
E o calor adorando
Eram duas crianças
Pelos pais abandonados
Sozinhos e escorraçados
Por uma sociedade sem calor.
Mas para quando
Veremos esta miséria
Banida como bactéria
Nociva para a vida.
Estas crianças, só pedem amor.

mercredi 12 octobre 2011

O ZÉCA ERA O ARDINA

O Zéca era o ardina
A Cristina a varina
Da nossa Lisboa.
Dois jovens amantes
Como havia dantes
Lá na Madragoa.

Sempre sorridentes
Airosos , contentes
Felicidade no ar.
Bairristas de raça
Que tinham a graça
De quem sabe amar.

Ela amava-o tanto
Que com certo encanto
Lhe disse ao Luar.
Leva-me à Igreja
Bendita seja
Quero-me casar.

E um dia,
Lado a lado, no Altar
O sim deixaram saltar
Dos seus lábios risonhos.
O amor,
É o caminho da razão,
A via para a paixão
E a rota para os sonhos.

Seus olhos cintilantes
Como diamantes
Brilhavam de amor.
Seus lábios sorriam
Lábios que só queriam
Beijar com ardor.

Dois corações amigos
Agora bem unidos
Para a vida inteira.
Há festa na Madragoa
Está feliz Lisboa
Engalanou-se a Ribeira.

A vida é um carrossel
E a Lua de Mel
Tem o seu lugar.
Ela será doce e divina
Para o Zéca e para a Cristina
Não vai acabar.


A. da fonseca

mardi 11 octobre 2011

UM ALDEÃO NAS ESTRELAS

Desfiz o meu pé-de-meia
Sou o mais rico da aldeia
Sempre fui muito poupado.
Agora quero passear
Quero o Céu admirar
Porque já sou reformado.

Inscrevi-me numa excursão
E de cabaz e garrafão
Disse adeus à minha casa.
Decidi ir visitar
Todo o sistema solar
Num foguetão da NASA.

Primeira escala... a Lua.
Sem interesse, estava nua
Só poeira, só calhau.
Nem uma sombra sequer
Para descansar e comer
Meus pastéis de bacalhau.

No silencio, este maloio
Comeu o seu pão saloio
E o seu frango grelhado.
Pedi para ir ao Paraíso
Disseram-me... tenha juízo
Tem o caminho vedado.

Marte, veio a seguir.
Cheguei e pus-me a rir,
Nada havia de especial.
Bebi o meu carrascão
E cheguei à conclusão
Que o mais lindo é Portugal.