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dimanche 29 janvier 2012

NÃO HÁ BANCO DE JARDIM PARA SONHAR





Foi feitiço que um dia te trouxe até mim.
Foi surpresa que adoeceu meu coração.
Mas o destino decidiu que fosse assim
E entre nós nasceu uma grande paixão.

Juntos à lareira sentados lado a lado

Trocávamos palavras e beijos de amor,
Era um amor verdadeiro, não era pecado
E a vida assim vivida tinha mais sabor.


Lembro-me ainda daquelas lindas rosas
Que com muito amor eu te as ofereci.
Ainda as vejo vermelhas, muito vaidosas
Por saberem que elas seriam só para ti.

Hoje o lugar frente à lareira está vazio

Leio as cartas de amor que trocávamos
As chamas da lareira, só me dão frio
Não há beijos de amor, nos abandonamos.

Procuro e não te encontro, estou só

As ruas de Lisboa não têm Luar,
O nosso amor se transformou em pó
Não há um banco de jardim, para sonhar.

mardi 24 janvier 2012

É A VIDA QUE NOS ENSINA

image Centerblog


Ai se eu soubesse bem nadar!
Atravessaria o mar das ilusões
Mergulhava nas minhas paixões
Paixões que eu não soube amar.

Elas passavam através de mim
E eu nunca lhes fazia atenção
Não as guardava no meu coração
E sem começar chegavam ao fim.

Hoje nado somente na areia fina
Procuro os meus passos perdidos.
Algo me diz, que não faz sentido
Pois que é a vida que nos ensina.

samedi 21 janvier 2012

NÃO GOSTO DOS PORTUGUESES

images centerblog


Eu nunca fui nem sou racista
Mas os portugueses nem vê-los
Até se eriçam os meus pêlos
Quando vejo um no meu espelho.
Nada bonito e até já está velho

Ele tem a mania de me prosseguir
Sempre que vou à casa de banho
Lá está ele a me olhar no espelho.
Faço-lhe caretas daquelas horríveis
Ele me provoca e as faz terríveis.

Falo com ele para lhe fazer ver
Que assim continua leva uma lambada.
Mas o malandreco não me liga nada.
Ainda por cima imita os meus gestos
Irrita-me e não liga aos meus protestos.

Hoje de manhã lá fui mais uma vez
E lá estava ele, que pouca vergonha
Dei-lhe uma chapada mesmo na fronha
Ele desapareceu e levou-me o espelho
Não tem importância, já estava velho.

ESQUECI-ME DE VIVER


Na minha juventude vivi o meu dia a dia
Sem sequer pensar que havia o amanhã,
Tinha dias tristes, outros, sim, com alegria
Mas não posso dizer que vivi de forma sã.

Irresponsável fui mas qual jovem não o é
Quando se está na flor da mais bela idade,
Sem procurar a felicidade estava ali ao pé
Mesmo se ela fosse falsa deixou saudade.

Os conselhos não eram que palavras vagas.
Aquilo que me diziam, não tinha razão.
Era eu e eu quem sabia, mas era uma adaga
Que me entrava no corpo e corroía o coração.

Estou prestes a festejar os meus 80 anos.

Foram tantos, tantos, esqueci de os contar
Não choro pelas desilusões e desenganos
E foram muitos, deles desvio o meu olhar.

Aprendi tanta coisa e hoje ainda pouco sei
Aprendi que a vida não é só rir, mas sofrer.
Vivi à minha maneira, fui amado e amei
Vivi, certo, vivi, mas esqueci-me de viver.

lundi 16 janvier 2012

O POETA NÃO SE ESCONDE

Ser poeta é ser alguém que escreve o que sente
É artista que escreve frases, juntando letra a letra.
Faz versos, quadras, poemas, rimas e não somente,
É uma pessoa que sonha e que vive sendo poeta.

Com tudo o que escreve, acaba por ser imortal.
Quantas coisas escreve, guarda sem saber aonde.
O que escreve tem sentido, mas também é irreal,
Escreve em casa ou na rua, o poeta não se esconde.

Tem a Lua como uma das fontes de inspiração.

Admirando este Astro ele se prepara para escrever
O luar lhe entra no corpo e lhe prateia o coração,
Morre em cena, o poeta não se esconde para morrer.

dimanche 15 janvier 2012

TENHO UMA GUITARRA









Tenho uma guitarra acordada em Mi.
Tenho uma guitarra que é assim assim.
Tenho uma guitarra com corda Sol
Mas é fraquinha que só dá em Bi-Mol.

Tenho uma guitarra que me faz dó,
Ela é tão vélhinha que é só trolaró.
Tenho uma guitarra com a nota Lá
Mas só acompanha a Lady Gaga.


Tenho uma guitarra que tem o Ré
Mas ele só dá som segundo a maré
Não tenho unha para a fazer vibrar
E não tenho voz para a encantar


Tenho uma guitarra com a nota Si
Ela é tão bela que nela me perdi,
Sou eu que não sei a fazer tocar,
Mas tenho coração que sabe amar.





samedi 14 janvier 2012

O ESPLENDOR DE UMA NOITE

image missecanada


Quando a brisa da manhã acaricia meu rosto,
Traz com ela as tuas palavras, os teus beijos
Que guardo comigo até chegar o sol posto
E durante a noite são a razão dos nossos desejos.

Com o chegar da Lua, nossos corpos se prateiam.
O nosso quente ninho brilha de tanto amor
Os nossos lábios, de contacto eles anseiam
O nosso leito começa a preparar o esplendor.

O esplendor de uma noite de loucura louca
Com murmúrios de promessas na nossa boca
E a cumplicidade entre o teu e o meu coração

A volúpia viciou a nossa cama e o nosso quarto
Beijando os teus seios, e o teu corpo nunca farto
De sentir o meu corpo te acariciar de paixão


A. da fonseca

mardi 10 janvier 2012

TENHO SAUDADES DO TEMPO

Tenho tantas saudades do tempo
em que beijava teus belos olhos,
que cruzávamos os nossos lábios
quando acariciava os teus seios.
Oh.. como tanto agora lamento!



Para nós, não havia proibições
eras bela, o teu corpo me seduzia
teus braços me enleavam de amor
estavas desejosa do meu corpo
era o amor nos nossos corações.



Os teus olhos belos como flores
que perfumavam o nosso quarto
nos meus eu tinha férteis cataratas
que essas belas flores regavam
para assim perfumar o nosso amor.




samedi 7 janvier 2012

CORAÇÃO ALADO

O meu coração, é um coração alado
Que voa, que voa, vai para todo o lado.
Ele sobrevoa as mais altas montanhas
E pode rasar os Oceanos ou ribeiras
E nas desfolhadas poisa lá nas eiras.

Procura a espiga de milho vermelho
O dando à rapariga que mostra o joelho.
No fim vai dançar com a escolhida
Linda camponesa que é ainda solteira
Dançam o malhão e o vira à maneira.

Depois ele pega nela e a leva voando
Em voo de amor, num voar brando.
E à luz do Luar sobrevoam a aldeia
E indo-se poisar à porta da donzela,
Como te chamas? Eu sou Felisbela.

Os olhos azuis e os cabelos louros
Verdadeira minhota, beleza tesouro.
Diamante de amor para guardar,
Lábios vermelhos e tão desejados
Que se colaram ao coração alado.