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lundi 30 mai 2011

NÃO SOU QUE LIXO QUE NINGUÉM VÊ

Andei perdido
Em vielas sem saída
Andei esquecido do que era a vida.
Sem Norte sem Sul
Sem Estrela Polar
Eu andei perdido
Sem saber por onde andar.

Percorri os bares
E tabernas imundas
Tive mulheres aos pares
E a moral nada profunda.
Mas que querem que fosse
Sem um cêntimo na algibeira
Sem ter onde dormir uma noite inteira

Chamam-me sem abrigo
Com toda a razão,
Mas meus amigos, graças ao meu patrão.
Trabalhei tantos anos
E pergunto hoje para quê
Estou velho, sou lixo que ninguém vê.
Pontapé para aqui, são só enganos.

Desde a minha juventude
Que o meu corpo dei ao manifesto
Mas hoje já nem sequer presto
Para as ruas varrer. Desprezo!
Os meus banhos, são quando chove
E ninguém se comove
De me ver indefeso.

Eu já nem posso votar
Se pudesse eu o faria de bom coração
Exigiria a todos os políticos
Para que eu pudesse sorrir
Economizem dinheiro
E de coração inteiro
Construam pontes para podermos dormir


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