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Eu nunca fui nem sou racista
Mas os portugueses nem vê-los
Até se eriçam os meus pêlos
Quando vejo um no meu espelho.
Nada bonito e até já está velho
Ele tem a mania de me prosseguir
Sempre que vou à casa de banho
Lá está ele a me olhar no espelho.
Faço-lhe caretas daquelas horríveis
Ele me provoca e as faz terríveis.
Falo com ele para lhe fazer ver
Que assim continua leva uma lambada.
Mas o malandreco não me liga nada.
Ainda por cima imita os meus gestos
Irrita-me e não liga aos meus protestos.
Hoje de manhã lá fui mais uma vez
E lá estava ele, que pouca vergonha
Dei-lhe uma chapada mesmo na fronha
Ele desapareceu e levou-me o espelho
Não tem importância, já estava velho.
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