Quando cheguei ao Paraíso
Encontrei o Santo António
Com uma alcachofra na mão.
Perguntou-me com um sorriso
Se era eu o Demónio
Que entrou no teu coração.
Vi os seus olhos brejeiros
Me olharem com malícia
E esperando uma resposta.
O meu reflexo primeiro
Foi pensar com delicia
À mulher de quem se gosta.
Olhei para o Santo. António
E disse-lhe com vaidade
Que o teu coração era meu.
Disse que era o Demónio,
Não lhe escondi a verdade
Mas o meu coração era teu.
Falei-lhe dessa fogueira
Onde contigo queimei
Uma alcachofra de amor.
Refloriu para a vida inteira
E foi assim que comecei
A amar uma flor
Disse-lhe que vinha sósinho
E que ficas-te a chorar
Porque nós nos separámos.
Quis-te deixar no nosso ninho
Para seres tu a guardar
A alcachofra que queimamos.
Encontrei o Santo António
Com uma alcachofra na mão.
Perguntou-me com um sorriso
Se era eu o Demónio
Que entrou no teu coração.
Vi os seus olhos brejeiros
Me olharem com malícia
E esperando uma resposta.
O meu reflexo primeiro
Foi pensar com delicia
À mulher de quem se gosta.
Olhei para o Santo. António
E disse-lhe com vaidade
Que o teu coração era meu.
Disse que era o Demónio,
Não lhe escondi a verdade
Mas o meu coração era teu.
Falei-lhe dessa fogueira
Onde contigo queimei
Uma alcachofra de amor.
Refloriu para a vida inteira
E foi assim que comecei
A amar uma flor
Disse-lhe que vinha sósinho
E que ficas-te a chorar
Porque nós nos separámos.
Quis-te deixar no nosso ninho
Para seres tu a guardar
A alcachofra que queimamos.
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire